O açúcar é uma substância de origem natural com elevado poder edulcorante, mas sem valor nutricional: não contém proteínas, vitaminas, fibras ou minerais. Em contrapartida, tem várias contraindicações, sobretudo quando consumido em excesso, o que é muito comum. 

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o açúcar não represente mais de 10% das nossas calorias diárias. Regra geral, numa dieta de 1750 calorias, por exemplo, não se deveriam ultrapassar os 37 gramas diários de açúcar.

 

O que acontece quando as crianças ingerem demasiado açúcar? Por um lado, aumentam as probabilidades de que venham a sofrer de diabetes tipo 2, hiperatividade ou hipertensão. Além disso, o excesso de açúcar debilita o sistema imunitário, aumentando a propensão para ficar doente e a gravidade e duração dos sintomas.

 

Por todas estas razões, os especialistas e as organizações de saúde estão de acordo quanto à atenção especial que deve ser dada pelos pais aos níveis de açúcar ingerido pelos seus filhos. Mas não se limite a dar-lhe menos açúcar na sua forma pura (por exemplo, colheres de açúcar no iogurte ou no leite). Quase mais importante que isso é controlar os açúcares adicionados e observar a quantidade de açúcar nos alimentos antes de comprá-los.

 

Na verdade, as estimativas indicam que 16% das calorias ingeridas pelas crianças e adolescentes diariamente provenham diretamente de açúcares adicionados. E os produtos que contêm açúcar são numerosos. Por este motivo, pode ler a etiqueta dos produtos para escolher aqueles que contenham menos açúcar, por exemplo nos cereais.

 

Além disso, sempre que possa, escolha produtos naturais. Os sumos de garrafa, por exemplo, contêm sempre edulcorantes. Opte pela versão natural, espremida em casa, sem açúcar e com mais vitaminas e fibras. Além disso, limite os refrescos a ocasiões especiais e dê-lhes água ou sumos naturais no dia-a-dia.